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Dezenas de moradores estão desalojados após um barranco ceder e levar uma rua, colocando diversas casas em risco, no bairro São Cosme, em Santa Luzia

A maioria deles, não tem para onde ir, por isso, mesmo com a orientação da Defesa Civil, estão permanecendo nas casas.

Dezenas de moradores estão desalojados após um barranco ceder e levar uma rua, colocando diversas casas em risco, no bairro São Cosme, em Santa Luzia

A maioria deles, não tem para onde ir, por isso, mesmo com a orientação da Defesa Civil, estão permanecendo nas casas.
Imagem: Domminic Arcanjo/noticiando Santa Luzia

Dezenas de moradores estão desalojados após um barranco ceder e levar junto com ele, a rua Guarapari, colocando diversas casas com risco eminente de desabamento, no bairro São Cosme, em Santa Luzia.

O desabamento, ocorreu nesta quarta (20), por volta das 16h30m, durante um temporal, que atingiu o cidade, somado com um vazamento de Copasa, que já ocorria há mais de duas semanas, por debaixo da terra, pegando os moradores de surpresa.

No dia, a Defesa Civil e o Corpo de Bombeiros foram acionados para resgatar moradores que ficaram ilhados. E foi necessária a evacuação de quatro casas, que estão com risco eminente de desabamento, entre os números 143 e 55.

Nas imagens feitas pelo Noticiando, na tarde desta quinta-feira (21), é possível ter a dimensão do desabamento, que por pouco, não levou cerca de três casas, onde haviam quase 20 moradores.

Imagem: Domminic Arcanjo/noticiando Santa Luzia

Logo abaixo do barranco, estava a casa de Eliane Gonçalves, de 30 anos, que está grávida de oito meses, e mal conseguiu conversar com a repórter Júlia Fernandes. Visivelmente emocionada e ofegante, sem saber o que fazer, ela tentou descrever o sofrimento que está passando.

Imagem: Domminic Arcanjo/noticiando Santa Luzia

Segundo a moradora, que mora na casa com seu esposo, de 41 anos e sua filha, de 13, eles não tem para onde ir. Por isso, mesmo com o risco eminente, não deixaram o imóvel e seguiram a orientação da Defesa Civil.

Já suas vizinhas, Rosiane Cândido, de 39 anos, que mora com mais quatro pessoas, de 21, 18, 16 e 39 anos, Luciana da Silva, de 45 anos, que mora com mais cinco pessoas, de 24, 11, 15, 6 e um bebê de apenas 1 ano, estão sem dormir desde o desabamento, com medo de suas casas descerem, já que estão acima do barranco, por cima de uma fina camada de terra.

Imagem: Domminic Arcanjo/noticiando Santa Luzia

Ela destacaram para o Noticiando, que sempre foram tratadas como “indigentes”, já que a prefeitura nunca se importou com a região, que também não é regularizada. A rua, por exemplo, foram os próprios moradores que pavimentaram com concreto e estavam tentando acionar a Copasa, que não deu importância ao vazamento.

Vazamento esse, que eles próprios tiveram que controlar, após o desabamento, para que a situação não ficasse ainda mais crítica. E com a previsão de quase 70 milímetros de chuva, somente para essa sexta (22), o medo aumenta, principalmente, porque a via é a única forma de acesso a escola, para as crianças, por exemplo, e aos comercios da comunidade.

Imagem: Domminic Arcanjo/noticiando Santa Luzia

Procurada pelo Noticiando, a coordenadora da Defesa Civil Municipal, Lorena Borges, destacou que equipes já estiveram no local, realizaram a avaliação e estão encaminhando os dados das famílias afetadas para o Desenvolvimento Social já realizar o cadastros dos moradores, enquanto o relatório final fica pronto. Até lá, a recomendação direta é para que deixem suas casas, devido ao risco eminente exposto as suas vidas.

A Copasa ainda não se posicionou sobre o caso e a Prefeitura de Santa Luzia também não retornou o nosso contato.


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